quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cadernos do Beiral

“Os Cadernos expressam ação estética e pedagógica, voltados para uma educação do sensível, na linha de João Francisco Duarte Jr, a quem o livro é dedicado”.
Em 30 de julho, às 20h, no Rancho Santa Paz, Euclides Sandoval lança o 1º volume do livro Cadernos do Beiral (diário em 18 cadernos, com mais de quatro mil páginas). Formado em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP), com especialização em Arte, Ensino e Produção, pela Pontifícia Universidade Católica (PUCCamp), Sandoval é membro da Association Internationale des Arts Plastiques - Maison de l' UNESCO, escritor, educador e fundador do Grupo de teatro Ipansotera.
“Os Cadernos, além de antídoto para a ansiedade, ajudam no desenvolvimento da autoconsciência. Enquanto a atividade escolar se dirige principalmente para o intelecto, a aquisição de conhecimentos e destrezas, os Cadernos articulam razão e intuição, sonho e realidade, humores do dia-a-dia – o que agrada e o que desagrada. Espécie de diário conceitual abrigam sem restrições a escrita manual, colagens de recortes, desenhos, fotos, rabiscos... Forma de sentir a si próprio, os seres e as coisas num todo significativo. Mesmo que se registrem fragmentos, vamos apurando um saber direto, mais sensível do que o sensorial da racionalidade programada do sistema em que vivemos." (Trecho de apresentação do livro Cadernos do Beiral, Câmara Clara, 2009).
A publicação é uma realização do Instituto Câmara Clara em projeto que contou com o patrocínio da Prefeitura de Atibaia - Secretaria de Cultura e Eventos, através da Lei de Incentivo a Projetos Artísticos, Orçamento Participativo.
O evento de lançamento será abrilhantado pelo Grupo Pedra 90.

Espetáculo OCO promove reflexão sobre a existência humana



Na sexta-feira, no Centro de Convenções Victor Brecheret, inserido na programação do Festival de Inverno, o grupo de dança Minik Mondó, com direção de Maria Mommensohn apresentou o espetáculo OCO – uma representação contemporânea sobre a linha existencial humana.
O espetáculo – ponto de convergência das artes visuais, teatro e musica - desenvolveu-se entre cenários e instalações estimulando os sentidos do fruidor. Estranhamento e provocações do sensível promoveram uma tempestade cerebral.
No palco sob uma grande teia, seres rastejantes indicaram o nascimento do homem, e como tal, o início do caos.
A seguir, o público foi conduzido ao saguão pelos bailarinos/atores que se deparou com instigantes elementos conceituais: um vídeo projetando uma mulher em movimento; instalações claustrofóbicas, nas quais, luzes e sombras enclausuravam seres angustiados; cantos femininos de lamento, sob vestes negras e discursos apocalípticos.
Cada elemento pontuou o desastre das relações humanas por meio de metáforas: a destruição do meio ambiente (plástico), a crise da afetividade (sob nossas cabeças havia uma boneca inflável), Um verdadeiro chamamento à retomada da consciência por meio da obra de arte, que, aliás, acredito ser a única ação que nos livra dos condicionantes cotidianos, ou pelo menos tenta!

A Copaiba



O amendoim forrageiro indicado pelo Grupo Tarja Preta deu resultado, hoje a árvore está linda

quinta-feira, 9 de julho de 2009