quarta-feira, 23 de março de 2011

O outono e os sentidos

“Uma borboleta amarela? Ou uma folha seca que se desprendeu e não quis pousar?”. Com tamanha sensibilidade o poeta Mario Quintana nos convida a saudar o outono. Tempo de recolhimento, de prestar atenção.
A brisa fria trata de coreografar o bailado da cortina da alma. Aos poucos, a nova estação traz outros aromas, tinge e borda o céu noturno de Atibaia e milhares de lantejoulas estelares iluminam o manto cobalto. É outono. A natureza se encarrega de atiçar nossos sentidos.

Nenhum comentário: